sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Janeiro 2011- Menos Crítica aos Erros do Governo

26/11/2010 - 16h22 | do UOL Televisão


O programa "Casseta & Planeta Urgente!" vai deixar a grade da Globo a partir de dezembro, quando termina a atual temporada. É o fim do programa, exibido há 18 anos na emissora. A decisão foi tomada pelo grupo de humoristas, que pediu à direção da Globo para desenvolver um novo projeto. A informação foi confirmada pelo diretor José Lavigne.


"Você não pode trocar os quatro pneus do carro em movimento. Tem que parar e trocar cada um de uma vez. Já são quase 20 anos de programa", explicou José Lavigne, que dirige o programa desde 1992 e participou da concepção do programa desde o início.


O “Casseta & Planeta, Urgente!” surgiu de “Doris para Maiores" (1991), primeiro programa com participação regular da turma de humoristas à frente das câmeras. O grupo é atualmente formado por Claudio Manoel, Hubert, Hélio de La Peña, Marcelo Madureira, Beto Silva, Reinaldo e Maria Paula. Em 2006, o comediante Bussunda morreu durante a cobertura da Copa do Mundo, na Alemanha.

domingo, 21 de novembro de 2010

A GLOBO ENALTECE O EXÉRCITO BRASILEIRO indiretamente com a publicação desta reportagem.




Soldado Nascimento e 'Comandante da paz': faces de Pelé, ídolo que parou guerras.


Rei do futebol recebe homenagem do Exército Brasileiro e fala em exclusivo ao repórter Régis Rösing sobre sua vida militar e os conflitos que interrompeu.


O rei do futebol se emociona na Fortaleza de São João, no Rio de Janeiro. Entre generais e oficiais, Pelé, aos 70 anos de idade, é homenageado pelo que representa nas Forças Armadas e no esporte ao redor do mundo. Na cerimônia, o ídolo entra para a galeria de imortais do Exército e inaugura um busto em vida, relembrando os momentos únicos de sua trajetória profissional em que foi um comandante da paz, ao dar trégua a guerras sangrentas e colocar lado a lado chefes de nações inimigas, sempre hasteando a bandeira do esporte.

A vida militar de Pelé começou aos 18 anos, em1959, logo após ser campeão do mundo com o Brasil, na Suécia, e recusar uma oferta de 30 milhões de reais para jogar no Real Madri, da Espanha. Já era famoso mundialmente quando entrou para o serviço militar no 6º grupo de artilharia de costa, em Praia Grande, São Paulo, como o soldado 201 Nascimento.

- Eu fiz tudo que um soldado raso tinha que fazer. Limpava coturno, engraxava, lavava roupa. Ficava até de sentinela dando autógrafos - lembra o rei.

Em 1959, quando já era ídolo das crianças, dos generais e dos colegas, participou de um jogo treino pela Seleção do Exército. Foi nesta partida em que demonstrou sua maior qualidade, a humildade. Não querendo humilhar, o rei dava condição de jogo aos adversários e companheiros mesmo sendo tecnicamente superior a todos e chutava fraquinho na direção do goleiro. Ainda com o Exército, Pelé acabou sendo campeão sulamericano, vencendo a Argentina na final, em partida com direito a gol seu.

- O Exército me deu disciplina, educação, me tornou cidadão e me ensinou a trabalhar em grupo.

51 anos depois, ao ser homenageado no Rio de Janeiro, Pelé relembrou em detalhes a emoção de liderar acordos a favor da paz como jogador de futebol em partidas ao redor do mundo. Ao repórter do "Esporte Espetacular" Régis Rösing, que também serviu no Exército ( foi o soldado 255 Rösing, (CABO-2 divisas)no 13º grupo de artilharia de campanha, em Cachoeiro do Sul, RS, em 1984), o rei disse ter sido a maior felicidade de sua vida ter conseguido parar uma guerra com futebol.

A primeira foi vestindo a camisa do Santos contra a seleção do Congo, em 1969. A cidade do jogo se encontrava em guerra civil contra uma cidade vizinha, rodeada por armamento pesado. Pelé e os jogadores exigiram um cessar fogo para que a partida fosse realizada. Exigiram também que se realizasse o jogo em ambas as cidades.

- É uma lembrança maravilhosa ver que você pôde parar uma guerra ao menos por alguns dias - conta o Rei.

Em 1975, outro episódio inesquecível no qual Pelé uniu cristãos, muçulmanos e judeus em um único estádio no Oriente Médio. Na época, jogador do Cosmos de Nova Iorque, entrou em campo pelo Estrela Vermelha de Beirute. Como um profeta da paz nos gramados, o Rei possibilitou o adiamento de uma guerra que estava prestes a começar ao fazer com que os países em conflito parassem para ver o ídolo jogar futebol. Até o líder radical Hassan Nasser Ala reconheceu a coragem de Pelé, em um dia que ficou conhecido como o milagre do Estádio Olímpico de Beirute.

Na década de 90 mais um ato a favor da vida. Pelé, em uma partida pela paz em Roma, Itália, colocou lado a lado o ex-líder da autoridade palestina Yasser Arafat e o ex-primeiro ministro israelense Shimon Perez. O Rei chegou até a tirar foto com os dois chefes de estados conflitantes e protagonistas de uma guerra que se arrasta há décadas até hoje.

Para o mundo, Pelé ficou conhecido como o Rei do Futebol. Para o Exército, ele é mais do que isso, é um comandante da paz.

- Eu fico triste em ver que o nosso governo não dá a atenção devida ao esporte e ás crianças. Mas agradeço a deus pelas mensagens de paz que eu fui capaz de mandar ao mundo - finaliza o Rei.



http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2010/11/comandante-da-paz-historias-em-detalhes-que-fazem-de-pele-um-idolo.html

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Julio Severo........Leia e Divulgue

Manifesto anti-PLC 122 atrai fúria homossexual
Julio Severo
Depois de três anos, a militância gay finalmente notou que há um manifesto anti-PLC 122 no site do Mackenzie, que é a Universidade Mackenzie, com sede em São Paulo e ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil. O manifesto, postado originalmente em 2007, não contém nenhuma incitação à agressão ou assassinato de homossexuais. Mesmo assim, foi agora sentenciado como “homofóbico” — termo usado de modo abundante e puramente ideológico para rotular de assassino ou cúmplice qualquer pessoa faça qualquer comentário contrário ao ato de um homem enfiar o sexo masculino no ânus de outro homem.

Os homofascistas sabem perfeitamente bem que o Mackenzie, como instituição evangélica, seria incapaz de matar homossexuais. É nessa confiança e segurança que eles estão determinados a realizar uma manifestação na frente do Mackenzie.

Na frente das câmaras das redes de televisão que os adulam, eles gritarão palavras de ordem contra o Mackenzie por seus valores cristãos. Por trás das câmaras, rirão à vontade do Mackenzie e dos evangélicos, por sempre caírem no truque da acusação de “homofobia”, que faz os cristãos reagirem com atitudes apavoradas e atrapalhadas de defenderem que não são agressores nem assassinos de homossexuais.

Por mais que os evangélicos defendam amor pelos homossexuais, os militantes gays persistem em acusá-los de “ódio”. É um círculo interminável e enfadonho, onde a Gaystapo lança acusações ridículas, e os cristãos ficam acuados em posições defensivas de dar dó.

Contudo, os homofascistas nunca trocariam o Mackenzie por uma mesquita como alvo de suas reais manifestações de ódio. Eles tremeriam de medo só de pensar em fazer um protesto na frente da Embaixada do Irã, país que tradicionalmente mata homossexuais!

Os ativistas gays têm direito de acusar os islâmicos de assassinos de homossexuais? Claro que sim, mas por razões óbvias eles preferem não fazer uso desse direito. Com homofóbicos de verdade não se brinca! Dá para acusar facilmente os cristãos de qualquer mentira e escapar ileso, mas não dá para aplicar semelhante golpe em muçulmanos.

Na Arábia Saudita e em TODOS os países islâmicos não há paradas do orgulho gay e não há projetos de lei anti-“homofobia”. Mas há muitas leis contra práticas homossexuais.

No fundo, os militantes gays dizem: “Que alegria o Brasil ser majoritariamente cristão, não muçulmano! Só cristãos trouxas para tolerarem nossas reivindicações birrentas, tirânicas e mentirosas. Só cristãos para abaixarem as orelhas e virarem a outra face enquanto lhes esbofeteamos quantas vezes quisermos”. Os malandros acham tão legal a liberdade de acusar, com apoio da mídia esquerdista e oportunista, os inocentes de crimes que nunca cometeram!
Eu, como evangélico, digo: “Graças a Deus, o Mackenzie é cristão. Se fosse muçulmano, a manifestação homossexual iria ser tratada a bala e explosivos”.

Nesse caso, um Mackenzie islâmico jamais sofreria nenhum incômodo, pois a última coisa que um homofascista quer é insinuar que um muçulmano é “homofóbico”.
Entretanto, fazer palhaçada gay contra o Mackenzie cristão é motivo de gargalhada para os homofascistas, por causa da real tolerância dos evangélicos. Mas os adoradores do ânus nunca testariam a paciência e tolerância islâmica fazendo palhaçadas contra as mesquitas.

Os muçulmanos do Irã e da Arábia Saudita matam homossexuais porque têm nojo da idolatria pelo ânus. Os cristãos também têm nojo desse ato patentemente repulsivo, mas não matam homossexuais. Os cristãos preferem ajudar os adoradores do ânus a conhecerem o Evangelho, onde Jesus oferece libertação de todos os pecados, inclusive a homossexualidade.

(DESTE BLOG: É necessário que os blogueiros façam o que muitos canais de comunicação não estão fazendo, que é divulgar as aberrações e os absurdos que as paradas gays falam e fazem contra a Obra de Cristo, além de gerar grande prejuizo para a formação da família. E não só isso é necessário, mas também é necessário manifestarem contra as ofensas proferidas pelos gays que agem contra os moldes da moral cristã. OS HOMOSSEXUAIS DEVERIAM TER A VIDA DELES SEM EXIGIREM A CONCORDÂNCIA DOS HÉTEROS. SÃO IGUALMENTE SERES HUMANOS TANTO HÉTEROS QUANTO HOMO, MAS É INJUSTO OS HOMOSSEXUAIS TEREM PREFERÊNCIAS EM TUDO QUE PEDEM AO PODER PÚBLICO, COM A PRETERIÇÃO DOS HÉTEROS.ATÉ AQUI É DESTE BLOG)

Fonte: www.juliosevero.com

Julio Severo prega “ódio” aos homossexuais?
Ex-militante gay pede perdão a Julio Severo
Prove que você ama Jesus
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PLC 122: propaganda, fantasia e farsa na promoção do homossexualismo
O uso e abuso gay da palavra preconceito
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“Gay” e homofobia: na República Federativa de Sodoma, o que vale é a ficção
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sábado, 13 de novembro de 2010

RAPAZES REVOLTADOS. www.escolaemcasa.blogspot.com

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08 Novembro, 2010

Rapazes revoltados
Rapazes revoltados

Patrice Lewis
Recentemente, li um artigo extraordinário sobre o assunto do motivo por que tantos rapazes estão revoltados, chateados e rebeldes. A escritora desse artigo (Tiffani) tem cinco filhos, inclusive dois meninos com as idades de 14 e 2 anos. No laboratório de uma vida familiar feliz, estável e caótica, ela criou essa louca teoria: de que os meninos precisam de homens para lhes ensinar a ser homens. Loucura, não é?

À medida que Tiffani observava os padrões morais, atitudes, ética profissional e senso de responsabilidade da sociedade se deteriorarem, ela não conseguia deixar de especular se a falta de um homem forte na vida dos meninos os transforma de “doces, amorosos menininhos corados” em adolescentes monstruosos. E ela ficou pensando… será que a rebelião na adolescência é uma fase natural da vida, ou será que é causada por algo de que os meninos têm falta?
A premissa da teoria de Tiffani é que as mães precisam saber quando se retirar e deixar seus filhos do sexo masculino aprenderem a ser homens sob a tutela de seus pais (ou figuras paternas). Como todas as mães, Tiffani quer proteger seus meninos de ferimentos. Mas isso é bom a longo prazo? Talvez não. Tiffani está aprendendo quando afastar-se e deixar seu marido assumir a orientação de seus meninos.

À medida que amadurecem, os meninos nem sempre vão querer — ou precisar — proteção. Eles precisam de desafios, aventuras e atos de cavalheirismo. Os pais — os pais fortes — sabem quando afastar a proteção das mães e começar a treinar seus filhos a serem homens. A palavra-chave é treinamento.

O treinamento é decisivo. Meninos sem treinamento crescem e se tornam monstruosos: fora de controle, predatórios em cima das mulheres, irresponsáveis, incapazes ou indispostos a limitar seus impulsos movidos à testosterona para agressão ou sexo. Nossa atual sociedade está toda encardida com os prejuízos que sobraram dos meninos que nunca aprenderam o que é necessário para ser um homem. Lamentavelmente, esses “meninos adultos” muitas vezes procriam indiscriminadamente e despreocupadamente, então se recusam a ser pai para os filhos que eles produzem.

Mas homens treinados transformam a sociedade. Eles trabalham duro. Eles movem coisas pesadas. Eles constroem abrigos. Eles protegem, defendem e resgatam. Eles providenciam provisão para suas famílias. Eles fazem todas as coisas assustadoras, feias e sujas que as mulheres não conseguem (ou não querem) fazer. Homens treinados são, nas palavras do colunista Dennis Prager, a glória da civilização.

Conforme aponta Tiffani, os meninos precisam de homens para ajudá-los a estabelecer sua masculinidade de modo apropriado. Os homens entendem que os meninos precisam de experiências e desafios definidores para cumprir seus papéis biologicamente programados. As mulheres não entendem isso, mas não tem problema. Pais fortes (ou figuras paternas fortes) instintivamente intervirão e começarão a treinar os meninos como domar a testosterona, como trabalhar, como respeitar as mulheres, como liderar e defender e como eliminar ameaças.

O problema começa quando não há um modelo de papel masculino para um menino imitar. Se os homens estão ausentes, enfraquecidos ou indispostos a ensinar os meninos como se conduzir, então os meninos não aprendem como ser homens. É simples assim.

As mães não têm a capacidade de ensinar os meninos a ser homens. Não importa quanto amemos nossos filhos do sexo masculino, não temos essa capacidade. As mães querem ser mães porque, afinal, é o que fazemos. Protegemos, cuidamos e beijamos as feridas dos nossos meninos. Mas chega uma hora na vida de todo menino em que ele precisa se erguer acima dos beijos nas feridas e ser um homem.

Os homens não dão beijos nas feridas. É assim que eles se tornam guerreiros e protetores.
Lembro-me de quando o filho de 13 anos de nosso vizinho andou de bicicleta até nossa casa, uma distância de um quilometro e meio em difícil estrada de terra. Ele levou um tombo desagradável e chegou coberto de arranhões e sangue. Quando lhe perguntei o que havia acontecido, ele explicou sobre o tombo… então acrescentou um sorriso radiante: “Mas não tem problema. Sou menino”. Não é preciso dizer mais nada.

Se eu tivesse me descabelado com a situação dele, falando carinhosamente, agindo de forma excessivamente preocupada e beijando seus machucados, eu teria roubado dele a aventura de ter sobrevivido de seu acidente. Ele se orgulhou das cicatrizes de sua batalha, e a última coisa que ele queria era cobri-las com ataduras infantis.

O que acontece quando os meninos não têm um homem forte para lhes ensinar? Os resultados variam de indivíduos fracos e covardes a totais brigões. Dou um exemplo em meu blog sobre uma mulher dominadora com um marido fraco criando dois filhos do sexo masculino. Esses meninos estão crescendo num lar torcido e desordenado que vai contra a natureza humana e a programação biológica, e os meninos vão virar homens abrutalhados.

Meninos que crescem com nada senão a “proteção” de suas mães — sem nenhum homem forte para lhes dar a chance de acabarem com as ameaças — se tornam revoltados e cheios de amargura. Eles sabem que algo está errado. Eles sabem que têm de defender as mulheres, mas eles guardam tanto ressentimento de suas mães por “protegerem” a eles de todos os desafios que o modo como eles veem as mulheres fica distorcido.

Se o marido dessa mulher tivesse desempenhando seu papel como cabeça da casa, esses meninos poderiam ter se tornado homens diferentes. Se ele tivesse resgatado seus filhos do perpétuo amor protetor de sua esposa, seus filhos poderiam ser Homens em Treinamento em vez de Futuros Abrutalhados. Mas temo que seja tarde demais.

Creio que uma parte de criar filhos fortes e equilibrados vem de meninos observando suas mães honrarem seu pai. O lar em que a mãe e o pai respeitam um ao outro por suas várias forças biológicas cria os filhos da forma mais estável e equilibrada possível.

Meu marido e eu não temos filhos para criar e se tornarem homens. Mas nossas meninas estão aprendendo a admirar a verdadeira masculinidade, não potenciais abrutalhados ou fracos e covardes. Ajuda tremendamente que, em nossa vizinhança, estejamos cercados de pais responsáveis que estão criando excelentes rapazes — fortes, prontos para ajudar, protetores das mulheres, ansiando serem heróis.

Com que tipo de homem você pensa que quero que minhas filhas casem algum dia? O Homem de Verdade que assume seu papel biológico de protetor e guerreiro? Ou o Rapaz Revoltado que xinga a mãe e despreza o pai? Qual lhe parece o homem mais equilibrado e firme?
Nada disso é difícil demais de entender — ou, pelo menos, não devia. Infelizmente na cultura andrógina feminista de hoje, esse conceito se tornou motivo de desprezo e zombaria.

Patrice Lewis é uma escritora independente e autora do livro “The Home Craft Business: How to Make it Survive and Thrive” (Empresa Doméstica de Artesanato: Como Fazê-la Sobreviver e Prosperar). Ela é cofundadora (com seu marido) de uma empresa doméstica de artigos de madeira. O casal Lewis vive em Idaho, educando em casa suas duas filhas e cuidando de seu gado. Visite o blog dela: http://www.patricelewis.blogspot.com/

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: WND
Visite o Blog Escola em Casa: www.escolaemcasa.blogspot.com

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ZÉ DIRCEU apareceu VEJA (Coluna de Augusto Nunes)


http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/

O GUERRILHEIRO DE FESTIM FUZILA A
VERDADE

A biografia do companheiro José Dirceu é constantemente redesenhada pelo oportunismo crônico. Conforme as circunstâncias e conveniências, jura ter feito o que nunca fez ou nega ter sido o que foi. Ao ser despejado da Casa Civil, por exemplo, exumou o guerrilheiro que só atirou com balas de festim para apresentar-se como “camarada de armas” de Dilma Rousseff. No Roda Viva desta segunda-feira, convidado a justificar a guerra movida ao presidente Fernando Henrique Cardoso quando foi deputado federal, declamou a resposta espantosa: “Eu não era deputado no governo Fernando Henrique”.

Sem ficar ruborizado, acrescentou que se elegeu em 1978. Só se foi eleito a Comerciário do Ano de Cruzeiro do Oeste, onde permaneceu entrincheirado na casa registradora do Magazine do Homem, com identidade falsa, entre 1973 e a decretação da anistia. Ele chegou ao Congresso em 1998, informa o próprio blog do entrevistado. E liderou nos quatro anos seguintes, sempre à beira de um ataque de nervos, a mais raivosa tropa oposicionista da história republicana.

A menos que um gêmeo univitelino tenha circulado pela Câmara com o nome do irmão, as fotos que ilustram o texto comprovam que o ex-deputado federal é capaz até de negar que foi deputado federal. Como se verá nos próximos posts, Dirceu fuzilou reiteradamente a verdade em duas horas de programa. Melhor ignorar o que diz.

http://www.youtube.com/watch?v=a3umBSI_WwM&feature=player_embedded




O jornalista Celso Arnaldo Araújo resolveu dar uma espiada no que anda dizendo a imprensa da Bulgária sobre a vitória da filha de um imigrante que veio de lá. Descobriu uma preciosidade. “É a melhor e mais reveladora reportagem em dilmês já publicada sobre a presidente eleita”, resumiu o único especialista no estranho idioma falado por Dilma Rousseff. Depois de juntar o que saiu nos principais jornais búlgaros, Celso Arnaldo aplicou ao noticiário o tradutor automático e colheu um buquê de espantos. Confira um dos melhores momentos do grande caçador de cretinices:

A Bulgária, onde ultimamente não acontece muita coisa, está eufórica com a eleição de Дилма Русеф para presidente do Brasil — é assim que se escreve Dilma Rousseff em búlgaro.

Consultando alguns jornais locais no Google, e aplicando às notícias o tradutor automático disponível, descobri que, em homenagem à vitória da conterrânea, o idioma nacional está sendo vertido diretamente para o dilmês — a começar pela manchete do Trud, o principal jornal de Sófia.

“A primeira presidente mulher na história do Brasil é a metade da Bulgária e foi eleito no domingo com 56 por cento do escoamento.”

Logo de início, um breve dado biográfico da vitoriosa, para os leitores que ainda não conhecem essa conexão: “Dilmano Rousseff é filha de imigrantes de Gabrovo Petar Russev, mas nunca visitou a Bulgária.”

Os búlgaros, entusiasmados com o sucesso da compatriota, agora presidente da maior potência sul-americana, estão efetivamente por dentro dos bastidores de nossa política. Informa a jovem jornalista Mihailina Dimitrova (Международни новини em búlgaro) com grande propriedade:

“Será protegido de Lula, que tem carisma pouco a sair da sua sombra e se tornar um verdadeiro estadista? Esta será a questão dos estrangeiros para Dilmano Rousseff, nos próximos quatro anos a partir da resposta depende da sua avaliação global, que o Washington Post previu o primeiro lugar — a mulher mais poderosa do planeta. Será que a senhora que lutou por um chefe de estado maior país católico do mundo para se tornar verdadeiramente a mãe de todos os brasileiros?”

Como se percebe, Mihailina, que nunca veio ao Brasil, conseguiu ser mais clara que a própria Dilma no Jornal Nacional desta segunda-feira. Ah, esses búlgaros! Graças ao surpreendente desabrochar da conterrânea cuja existência há pouco era completamente desconhecida até pelos aldeões decanos de Gabrovo, terra natal do pai da nova presidente, eles estão vencendo décadas de isolamento do Brasil.

Com pose de brasilianista, a jovem repórter do Trud certamente virá ao Brasil antes que Dilma vá à Bulgária – quem sabe até para a posse. Mas o país não perde a esperança de uma visita oficial, porque Dilma parece ter sido muito receptiva numa mensagem que enviou aos irmãos búlgaros há dois meses. Escreve o jornal:

“No início de setembro Dilmano enviadas por Trud grande abraço a todos os búlgaros e prometeu que o país esteja entre as suas prioridades para a visita.”

Mesmo de longe, Mihailina, pós-graduada brilhante de Ciências Políticas da centenária Universidade de Sófia, vibra com a eleição de “tia” Dilma e lhe dá sugestão para um choque de eficiência — que a presidente eleita ficou de estudar e quem sabe incorporar a seu plano de governo:

“Então Dilmano Rousseff, gostei principalmente porque probidade e espírito tecnocrático (foi sucessivamente ministro da Energia e do chefe do Gabinete de Luis da Silva) terão que reestruturar um dos mercados emergentes mais quentes do mundo. Para manter o crescimento em um país com infra-estrutura desesperada e burocracia muito poderoso e inchado.”

Para terminar, o Trud avisa: Parvanov e Borisov, respectivamente presidente e primeiro-ministro da Bulgária, estão “esperando por ela em casa”. Petar Russev, infelizmente, não pode vibrar com o triunfo da filha, mas a presidente eleita — completa o principal jornal búlgaro – tem “vários primos em Gabrovo”. Seu parente mais próximo ainda vivo é Bozidar Baykushevata, esposa do sobrinho Luben Roussev.

Finalizando, o jornal lembra que Dilma fez bonita família no Brasil:

“Ela casou com um ano de guerrilha companheiros – Carlos de Arauho, e teve sua única filha – Paula, poucos dias antes da eleição presidencial, em janeiro deu um neto. Dilmano e Carlos para os anos são divorciados.”

Minha modesta opinião: é a melhor e mais reveladora reportagem em dilmês já publicada sobre a presidente eleita.