A diplomacia norte-americana afirmou em telegrama confidencial revelado pelo Wikileaks, que a presidente eleita do Brasil "organizou três assaltos a bancos", noticia hoje a imprensa local.
Numa outra ação durante o regime militar brasileiro (1964-1985), quando Dilma atuou em grupos de esquerda, a presidente eleita teria planeado um assalto ao cofre particular do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros.
Dilma Rousseff nega ter participado de acções armadas quando actuou em organizações de esquerda contra a ditadura militar brasileira. Nos telegramas da diplomacia norte-americana, revelados pela organização WikiLeaks e publicados pela imprensa brasileira, há especulações sobre a personalidade da então ministra do Governo do presidente Lula da Silva e sobre os seus problemas de saúde (Dilma teve cancro linfático).
"Ela [Dilma] gosta de cinema e de música clássica. Perdeu peso recentemente, de acordo com relatos, depois de ter adoptado a mesma dieta do presidente Lula", diz um trecho de um dos telegramas. Num outro relato, a diplomacia faz um alerta sobre a sua "fama de ser teimosa, uma negociadora dura e detalhista". E também ao cancro linfático de que Dilma Rousseff sofreu.
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