Ternuma Regional Brasķlia
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Circulou na internet um dos mais candentes libelos contra o famigerado PNDH. Foi a Homilia pronunciada no dia 31/01/2010, pelo Padre Paulo Ricardo.
Muitos, empolgados com aquela oportuna pregação, nos alertaram para a sua clareza e contundźncia. Perdoem, demoramos (12 de abril) a beber daquela inesgotável fonte de verdade e cristalina denśncia.
Ao altear a voz contra o astuto conteśdo do PNDH, o sacerdote desnudou mais do que as barbįries contidas na “Constituiēćo” do lulo–petismo, ele colocou a nu as intenēões da canalha que produziu o instrumento que, aprovado, serį o caminho de dominaēćo de uma sociedade sem rumo.
Contudo, vale uma óbvia consideraēćo. É a de que sempre existe um mentor, um beócio por detrįs de qualquer idéia, por esdrśxula que seja, e assim, vez por outra nos quedamos estupefatos, diante de algumas sugestões indigestas de mesmo quilate.
Qualquer pessoa, eventualmente, se depara com propostas ou com idéias estapafśrdias ou mal-intencionadas, e, felizmente, impede ou demove o seu autor de prosseguir com a imbecilidade. Na maior parte das vezes, os argumentos sćo o suficiente. Desse modo, pessoas responsįveis impedem ou aniquilam no nascedouro, o surgimento de alguma nefasta aēćo ou medida equivocada, que posta em execuēćo traria aos demais, boēais conseqüźncias, e ao seu propugnador, o ōnus da responsabilidade.
Mas voltemos ao PNDH.
Hoje, desnudado o monstro, excomungado o demōnio, apressam–se os seus condutores maiores, a nefanda Casa Civil da Presidência e a abominįvel Secretaria dos Direitos Humanos em alegar falhas e maus entendimentos, e se comprometem a remendar o ditatorial texto. Porém, o diabo é tćo feio que nćo haverį remendo capaz de consertį-lo.
Em decorrźncia, atrevemo–nos a dirigir nosso foco para o lado da responsabilidade. Senćo vejamos:
Entendido por todos que o documento, com pai e mće, nćo escondia a pretensćo de atropelar em vįrias instāncias e com amplo espectro as liberdades de ir e vir, a liberdade de expressćo, o livre arbķtrio, o direito religioso, e outras restriēões contidas em suas linhas, e muito mais, além de repassar para o Executivo, atribuiēões ditatoriais (tal qual ocorreu na Venezuela de Chįvez), cumpria ą sociedade responsabilizar os nefandos autores por esta explķcita tentativa de lesa–pįtria.
É incrível que a sociedade, frente a tal disparate, após comprovar as ignomķnias do PNDH e as maléficas intenēões de seus autores, que embora revoltada e indignada, nada faēa, e tudo passe em “brancas nuvens”, sem apontar o dedo da justiēa para os perpetradores desta vergonhosa tentativa.
Meus senhores é verdade que uma mente distorcida deu início ao monstro, mas devemos considerar que, sem impedimentos, ele foi seguindo em frente, sempre avalizado por outros agentes, que o endossaram e sabe–se lį que outras contribuiēões arbitrįrias nćo acrescentaram ao terrivel documento, que com todos os seus “effes” e “erres” chegou ao presidente ....que nćo leu e assinou, ou, assinou e nćo leu. A ordem dos fatores nćo altera a irresponsabilidade.
Apesar do acinte, do clamoroso deboche que demonstrou ser o 3ŗ PNDH, entendido como uma agressćo ą vigência democrįtica, ridiculamente, ninguém sentarį no banco dos réus para explicar–se, de “como” e “o que” pretendiam com a aprovaēćo da vistosa bulha.
Logo, concluķmos que esta é uma sociedade solidįria, pela omissćo, com a conhecida e festejada impunidade.
Eita sociedade sem compostura.
Brasília, DF, 13 de abril de 2010
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