No endereço eletrônico abaixo você poderá se nortear sobre as traições entre os próprios assassinos.
http://alertabrasiltextos.blogspot.com/2009/01/ex-guerrilheiro-acusa-fidel-de-trair.html
Alarcón Ramírez afirma que a morte de Che foi fruto de uma conspiração
O ex-guerrilheiro cubano Daniel Alarcón Ramírez, conhecido como Benigno, acusou o ex-presidente de Cuba Fidel Castro de trair Ernesto Che Guevara a mando de Moscou, que considerava o guerrilheiro muito perigoso para suas estratégias imperialistas.
Em declarações publicadas hoje pelo jornal italiano Corriere della Sera, Alarcón Ramírez afirma que a morte de Che foi fruto de uma conspiração, da qual são responsáveis Fidel Castro e a União Soviética.
Benigno é um dos três guerrilheiros que, depois da morte de Che Guevara, em 8 de outubro de 1967, na Bolívia, conseguiu escapar das tropas desse país e chegar ao Chile.
— Os soviéticos consideravam Che Guevara uma personalidade perigosa para suas estratégias imperialistas, e Fidel se dobrou por razões de Estado, visto que a sobrevivência de Cuba dependia das ajudas de Moscou. E eliminou um companheiro de luta incômodo. Che era o líder mais amado do povo — afirma o ex-guerrilheiro na entrevista.
Alarcón Ramírez conta que ele e seu grupo queriam exportar a revolução, mas que foram abandonados na selva boliviana.
— Che foi ao encontro da morte sabendo que tinha sido traído — diz Benigno, que aos 17 anos entrou no grupo do comandante Camilo Cienfuegos depois que os soldados do ditador Fulgencio Batista incendiaram sua propriedade em Sierra Maestra e mataram sua mulher, Noemi, de 15 anos, grávida de oito meses.
Sobre Che Guevara, o ex-guerrilheiro lembra que ele o ensinou tudo sobre o socialismo.
— Não era fácil conseguir sua confiança, mas era um homem honrado e bom. Era o único entre os líderes que pagava de seu bolso o carro de serviço — recorda Benigno, que vive em Paris.
Com quase 70 anos, ele diz que Cienfuegos e Che ofuscavam Fidel e que havia diferenças no grupo dirigente.
— Cienfuegos morreu em um misterioso acidente e eu estava com Che no Congo quando Fidel fez pública uma carta na qual Ernesto renunciava a qualquer posto e à nacionalidade cubana. Che começou a bater no rádio enquanto gritava: 'Olha até onde leva o culto à personalidade — relata.
Quando os dois voltaram para Havana, Fidel sugeriu que fossem combater na Bolívia, após garantir a eles o apoio dos comunistas, a cobertura de agentes secretos e a formação de novas colunas.
Porém, descobriram que o Partido Comunista boliviano não os apoiava talvez por ordem de Moscou.
Che Guevara foi detido e assassinado um dia depois, enquanto Benigno e os companheiros Urbano e Pombo se salvaram com a ajuda de Salvador Allende, presidente do Senado chileno, e chegaram até o Chile.
A partir de então, Benigno começou a se desiludir, sobretudo depois que viu Urbano ser detido e Pombo, nomeado general. Começou uma vida dupla que durou até sua fuga para a França, em 1996. EFE
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Alarcón Ramírez afirma que a morte de Che foi fruto de uma conspiração
O ex-guerrilheiro cubano Daniel Alarcón Ramírez, conhecido como Benigno, acusou o ex-presidente de Cuba Fidel Castro de trair Ernesto Che Guevara a mando de Moscou, que considerava o guerrilheiro muito perigoso para suas estratégias imperialistas.
Em declarações publicadas hoje pelo jornal italiano Corriere della Sera, Alarcón Ramírez afirma que a morte de Che foi fruto de uma conspiração, da qual são responsáveis Fidel Castro e a União Soviética.
Benigno é um dos três guerrilheiros que, depois da morte de Che Guevara, em 8 de outubro de 1967, na Bolívia, conseguiu escapar das tropas desse país e chegar ao Chile.
— Os soviéticos consideravam Che Guevara uma personalidade perigosa para suas estratégias imperialistas, e Fidel se dobrou por razões de Estado, visto que a sobrevivência de Cuba dependia das ajudas de Moscou. E eliminou um companheiro de luta incômodo. Che era o líder mais amado do povo — afirma o ex-guerrilheiro na entrevista.
Alarcón Ramírez conta que ele e seu grupo queriam exportar a revolução, mas que foram abandonados na selva boliviana.
— Che foi ao encontro da morte sabendo que tinha sido traído — diz Benigno, que aos 17 anos entrou no grupo do comandante Camilo Cienfuegos depois que os soldados do ditador Fulgencio Batista incendiaram sua propriedade em Sierra Maestra e mataram sua mulher, Noemi, de 15 anos, grávida de oito meses.
Sobre Che Guevara, o ex-guerrilheiro lembra que ele o ensinou tudo sobre o socialismo.
— Não era fácil conseguir sua confiança, mas era um homem honrado e bom. Era o único entre os líderes que pagava de seu bolso o carro de serviço — recorda Benigno, que vive em Paris.
Com quase 70 anos, ele diz que Cienfuegos e Che ofuscavam Fidel e que havia diferenças no grupo dirigente.
— Cienfuegos morreu em um misterioso acidente e eu estava com Che no Congo quando Fidel fez pública uma carta na qual Ernesto renunciava a qualquer posto e à nacionalidade cubana. Che começou a bater no rádio enquanto gritava: 'Olha até onde leva o culto à personalidade — relata.
Quando os dois voltaram para Havana, Fidel sugeriu que fossem combater na Bolívia, após garantir a eles o apoio dos comunistas, a cobertura de agentes secretos e a formação de novas colunas.
Porém, descobriram que o Partido Comunista boliviano não os apoiava talvez por ordem de Moscou.
Che Guevara foi detido e assassinado um dia depois, enquanto Benigno e os companheiros Urbano e Pombo se salvaram com a ajuda de Salvador Allende, presidente do Senado chileno, e chegaram até o Chile.
A partir de então, Benigno começou a se desiludir, sobretudo depois que viu Urbano ser detido e Pombo, nomeado general. Começou uma vida dupla que durou até sua fuga para a França, em 1996. EFE
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