19/02/2010 - 08h51 FOLHAOLINE
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Lula nega ter escolhido Dilma para vaca de presépio e diz que não pretende voltar em 2014
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou ter escolhido a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) como candidata do PT à Presidência para apenas um mandato, com o objetivo de voltar em 2014.
"Ninguém aceita ser vaca de presépio e muito menos eu iria escolher uma pessoa para ser vaca de presépio. Todo político que tentou eleger alguém manipulado quebrou a cara", disse Lula em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo".
O presidente disse ainda que, se eleita, Dilma deverá ficar dois mandatos no cargo. No entanto, destacou nunca ter gostado de um segundo mandato. "Achava que poderia ser um desastre."
O petista também falou sobre seu partido e avaliou que as diretrizes do programa petista podem ser mais "progressistas". "O partido, muitas vezes, defende princípios e coisas que o governo não pode defender."
Lula reiterou que uma eventual gestão de Dilma não será mais à esquerda do que seu governo, mas afirmou que a ministra terá o ritmo e estilo dela.
O presidente ainda falou sobre a presença do Estado na economia. "O governo tem dois papeis, e a crise reforçou a descoberta deste papel. O governo tem, de um lado, de ser o regulador e o fiscalizador; do outro lado, tem de ser o indutor, o provocador do investimento, aquele que discute com o empresário e pergunta por que ele não investe em tal setor."
Lula rebateu as críticas da oposição sobre o inchaço da máquina pública. "A cada 100 mil habitantes, o governo federal tem 11 cargos comissionados. O governo de São Paulo tem 31 cargos por 100 mil habitantes", disse ele em referência à gestão do tucano José Serra em São Paulo.
"Ninguém aceita ser vaca de presépio e muito menos eu iria escolher uma pessoa para ser vaca de presépio. Todo político que tentou eleger alguém manipulado quebrou a cara", disse Lula em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo".
O presidente disse ainda que, se eleita, Dilma deverá ficar dois mandatos no cargo. No entanto, destacou nunca ter gostado de um segundo mandato. "Achava que poderia ser um desastre."
O petista também falou sobre seu partido e avaliou que as diretrizes do programa petista podem ser mais "progressistas". "O partido, muitas vezes, defende princípios e coisas que o governo não pode defender."
Lula reiterou que uma eventual gestão de Dilma não será mais à esquerda do que seu governo, mas afirmou que a ministra terá o ritmo e estilo dela.
O presidente ainda falou sobre a presença do Estado na economia. "O governo tem dois papeis, e a crise reforçou a descoberta deste papel. O governo tem, de um lado, de ser o regulador e o fiscalizador; do outro lado, tem de ser o indutor, o provocador do investimento, aquele que discute com o empresário e pergunta por que ele não investe em tal setor."
Lula rebateu as críticas da oposição sobre o inchaço da máquina pública. "A cada 100 mil habitantes, o governo federal tem 11 cargos comissionados. O governo de São Paulo tem 31 cargos por 100 mil habitantes", disse ele em referência à gestão do tucano José Serra em São Paulo.
(Observação deste Blog: Nunca na história deste país teve um presidente com tantos ministros. Lula começou o inchaço dentro de casa-quase 40 ministros-)-
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