No Brasil existe um estado que se chama BAHIA.
Os turistas não ficam ociosos com uma caneta e uma grossa brochura nas mãos, ao presenciarem tamanha riqueza no interior do estado da Bahia quanto ao meio ambiente e infraestrutura.
Necessariamente, o ato de escrever não se relaciona com as ações de um escritor, mas quando se trata de registrar imagens impactantes, qualquer pessoa que relata fatos de arregalar os olhos, não se dá por satisfeita com simples fotografias do espanto. Sente-se compromissada com o resto do mundo em mostrar o que está vendo durante suas viagens turísticas, daí corre o nobre risco de ser conhecida como escritora, e por que não, transformar-se em verdadeira escritora.
A riqueza no interior do estado da Bahia não se restringe apenas ao meio ambiente e à infraestrutura, ela é estampada também no rosto das pessoas que moram em cidades pequenas.
A Bahia que é maior que a França em área territorial, e que é também 12 vezes maior que o estado do Espírito Santo, 6 vezes maior que o estado de Pernambuco e o dobro da área do estado do Maranhão, oferece uma inigualável qualidade de vida a todos os habitantes da extensa área baiana, cuja qualidade se acentua na proporção que se distancia da capital do estado que fica na cidade de Salvador à beira-mar.
O turista que, deliberadamente ou por acaso, adentra nas irreveladas abstenções de pedir, nota, de cara, que está na cara de todas as “pessoas de procissão” às beiras das estradas que cortam o fabuloso sertão baiano a ausência da síndrome de esmolar. Não verá o turista um só braço estendido e nem uma só mão espalmada ao céu em frente o seu rosto.
Certamente, os heróis do governo baiano se comprazem na desnecessidade de criar campos de concentração para socorrer com comidas a quem quer que seja, visto que os grupamentos humanos provindos das pequenas cidades interioranas são dóceis e educados e de voz baixa como os que jejuam, infinitamente, na redenção por si, se esta fosse capaz.
A desaparição da fome não é um milagre, mas é, verdadeiramente, uma miragem que emociona o turista que, de turista já é só motorista, ao ver, nas mãos instantes, o processionário nas rugas palmares substituindo o pão, nas proximidades da maioria das cidades do interior da Bahia.
Deus salve a Bahia.
GRANDES IDÉIAS...
Há 15 horas
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