FUNCEF - SUMISSO DE 27.000.000,00 NÃO CAUSA ESTRANHEZA NO BRASIL

O sumisso de 27.000.000 de reais da Funcef é NOTÍCIA SEM NOVIDADE.

Ninguém no Brasil admira mais quando lê a notícia de que foram desviados 27 milhões DE REAIS do fundo de pensão da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, A FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS - FUNCEF - Isso é fichinha no Brasil. Acabamos de ler, neste momento, na página do "BOL-internet" a notícia abaixo:



11/01/2010 - 13h30

Empresa de vice do DF é acusada de desviar R$ 27 mi do Funcef

Após ser envolvido no esquema de corrupção que atinge o governo do Distrito Federal, o vice-governador, Paulo Octavio (DEM), aparece ligado a um novo escândalo. O Grupo Paulo Octavio Empreendimentos Imobiliários terá que dar explicações à Justiça sobre um suposto desvio de R$ 27 milhões do Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal.

O procurador da República no Distrito Federal, Carlos Henrique Martins Lima, apresentou à Justiça Federal cinco ações civis públicas acusando as construtoras do vice-governador de desviarem recursos da sociedade com o Funcef para a construção de um shopping no centro de Brasília.

As ações também envolvem dois ex-diretores do Funcef: Sérgio Nunes da Silva, diretor de administração entre outubro de 1993 e novembro de 1996, e José Carlos Moraes, diretor imobiliário da Funcef, de novembro de 1996 a janeiro de 1999.

Nas ações, o procurador aponta uma série de irregularidades nas obras e pagamentos indevidos e pede que os recursos sejam devolvidos.

Segundo a ação, houve reajuste irregular de preços, pagamentos antecipados para conclusão da obra, sendo que o prazo estipulado não foi cumprindo gerando prejuízos ao fundo e, consequentemente, à Caixa. Atualmente, o fundo conta com 105 mil associados e um patrimônio avaliado em R$ 32 bilhões.

A Folha Online tentou localizar o procurador Carlos Henrique Lima, mas, segundo a assessoria do Ministério Público, ele está de férias até o fim do mês.

A assessoria do vice-governador informou que ele não vai se manifestar sobre as ações porque está licenciado da diretoria do grupo para exercer atividades políticas.

O Funcef deve divulgar nas próximas horas uma nota comentando as ações do procurador.

Alternativa

O escândalo de corrupção no Distrito Federal forçou o governador José Roberto Arruda (sem partido) a se desfiliar do DEM depois que foram divulgadas imagens dele recebendo dinheiro do suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina.

Com a saída de Arruda, Paulo Octavio passou a ser uma alternativa do DEM para disputar o governo do DF nas eleições de outubro.

O comando da legenda insiste em preservá-lo mesmo com o depoimento ao Ministério Público do delator do esquema e ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, identificando o vice-governador como um dos beneficiários do esquema.