03/03/2010 - 12h35
Com exceção de Dilma, presidenciáveis participam de homenagem a Tancredo
Com exceção da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), os pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro se reuniram nesta quarta-feira em sessão solene do Congresso Nacional para homenagear o centenário do ex-presidente Tancredo Neves. Os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), além do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e a senadora Marina Silva (PV), acompanharam as homenagens ao ex-presidente --morto em 1985 após sofrer crise de diverticulite.
Serra e Aécio tiveram destaque na cerimônia, sentados na tribuna do Congresso ao lado dos presidentes da Câmara e do Senado, Michel Temer (PMDB-SP) e José Sarney (PMDB-AP). Os dois governadores tucanos fizeram discursos em homenagem à memória de Tancredo, enquanto Marina e Ciro acompanharam a sessão no plenário da Casa.
Embora Aécio já tenha descartado disputar a Presidência da República, a oposição pressiona o governador a concorrer à vice-presidência na chapa de Serra --que ainda não oficializou a sua pré-candidatura. Em meio à pressão do DEM e PPS, Aécio fez um saudação especial a Serra antes de iniciar o discurso, a quem referiu-se como "colega, companheiro e amigo".
Ao longo da cerimônia, Serra trocou confidências com Temer --que deve ser indicado pelo PMDB para a vice-presidência na chapa de Dilma. No discurso, o governador de São Paulo fez um histórico da redemocratização do país iniciada após as eleições de Tancredo. "O Brasil de hoje tem a cara e o espírito dos lutadores da nova república. Viva Tancredo, viva a nova República", afirmou.
Neto de Tancredo, Aécio dedicou o discurso para lembrar a caminhada política do avô, especialmente o período em que ocupou cadeira no Congresso.
"Se ele vem sendo generosamente lembrado pelos brasileiros, a homenagem desta Casa tem significado especial, pois foi ao Parlamento que ele dedicou maior parte da sua vida. Tancredo esteve sempre entre essas paredes, até aquela fatídica tarde de 1985 quando foi desviado do seu destino", disse.
Ao contrário das tradicionais sessões solenes do Congresso que mobilizam um pequeno número de parlamentares, a homenagem a Tancredo lotou o plenário do Senado.
Parlamentares da base aliada governista e da oposição marcaram presença na homenagem ao ex-presidente. Muitos ficaram de pé para acompanhar a cerimônia, já que o Congresso reuniu deputados e senadores na sessão solene.
Diretas
A sessão do Congresso reuniu uma série de políticos que acompanharam o processo de transição democrática no país, relembrando episódios históricos vividos após a ditadura militar (1964-1985).
A cantora Fafá de Belém, conhecida como "musa do movimento Diretas Já", cantou o hino nacional no início da homenagem a Tancredo --a exemplo do que fazia nos comícios das diretas.
Sarney, que assumiu a presidência após a morte de Tancredo, disse que o ex-presidente foi um "mártir" da liberdade política no país. "Há homens que dão a vida por um país. Tancredo deu mais, deu a morte."
Serra e Aécio tiveram destaque na cerimônia, sentados na tribuna do Congresso ao lado dos presidentes da Câmara e do Senado, Michel Temer (PMDB-SP) e José Sarney (PMDB-AP). Os dois governadores tucanos fizeram discursos em homenagem à memória de Tancredo, enquanto Marina e Ciro acompanharam a sessão no plenário da Casa.
Embora Aécio já tenha descartado disputar a Presidência da República, a oposição pressiona o governador a concorrer à vice-presidência na chapa de Serra --que ainda não oficializou a sua pré-candidatura. Em meio à pressão do DEM e PPS, Aécio fez um saudação especial a Serra antes de iniciar o discurso, a quem referiu-se como "colega, companheiro e amigo".
Ao longo da cerimônia, Serra trocou confidências com Temer --que deve ser indicado pelo PMDB para a vice-presidência na chapa de Dilma. No discurso, o governador de São Paulo fez um histórico da redemocratização do país iniciada após as eleições de Tancredo. "O Brasil de hoje tem a cara e o espírito dos lutadores da nova república. Viva Tancredo, viva a nova República", afirmou.
Neto de Tancredo, Aécio dedicou o discurso para lembrar a caminhada política do avô, especialmente o período em que ocupou cadeira no Congresso.
"Se ele vem sendo generosamente lembrado pelos brasileiros, a homenagem desta Casa tem significado especial, pois foi ao Parlamento que ele dedicou maior parte da sua vida. Tancredo esteve sempre entre essas paredes, até aquela fatídica tarde de 1985 quando foi desviado do seu destino", disse.
Ao contrário das tradicionais sessões solenes do Congresso que mobilizam um pequeno número de parlamentares, a homenagem a Tancredo lotou o plenário do Senado.
Parlamentares da base aliada governista e da oposição marcaram presença na homenagem ao ex-presidente. Muitos ficaram de pé para acompanhar a cerimônia, já que o Congresso reuniu deputados e senadores na sessão solene.
Diretas
A sessão do Congresso reuniu uma série de políticos que acompanharam o processo de transição democrática no país, relembrando episódios históricos vividos após a ditadura militar (1964-1985).
A cantora Fafá de Belém, conhecida como "musa do movimento Diretas Já", cantou o hino nacional no início da homenagem a Tancredo --a exemplo do que fazia nos comícios das diretas.
Sarney, que assumiu a presidência após a morte de Tancredo, disse que o ex-presidente foi um "mártir" da liberdade política no país. "Há homens que dão a vida por um país. Tancredo deu mais, deu a morte."
(FOLHAOLINE. UOL)
No Paraiso, Tancredo Neves, com certeza, não quer ser perturbado por assobração e nem por terrorista. A guerrilheira sabe disso, certamente, por isso não compareceu)
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