segunda-feira, 8 de março de 2010

Gen Ex Armando L. M. de Paiva Chaves

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VOZ DA CONSCIÊNCIA
Ternuma Regional Brasília
Gen Ex Armando L. M. de Paiva Chaves

CRÔNICA 35 (28 Fev 2010)

O Partido dos Trabalhadores já oficializou, em convençăo nacional, seu programa para o próximo governo e homologou sua candidata à Presidęncia, escolhida por Lula à revelia do partido. O programa, aceito sem objeçőes pela candidata, dá idéia nítida do que será sua implementaçăo: um ponto final "PT" ao exercício da democracia.

Em páginas mais distantes da História, registram-se casos de utilizaçăo dos instrumentos consagrados pela democracia para amplificaçăo do autoritarismo até o ápice da ditadura, como o da ascensăo de Hitler ao poder supremo.

Recentemente, a Venezuela acorda nossa consciência para a vigilância sobre os mesmos métodos. Com o consentimento da oposiçăo, que escolheu a opçăo errada de
boicotar eleiçőes parlamentares, Chávez tem domínio absoluto sobre o Congresso e escolhe a dedo partidários seus para integrarem a Justiça. Constrangendo, até pelo uso de força armada, manifestaçőes contrárias, mobiliza seus simpatizantes, em referendos populares, para aprovaçăo de seus planos, que começam pela permanência indefinida no poder, sob o argumento de consolidar a revoluçăo bolivariana, socialista-comunista.

Aqui năo vemos, até agora, a oposiçăo se manifestar sobre o pleito deste ano. Nem mesmo tem confirmado candidato à Presidęncia, pelos partidos mais expressivos. Será que seguirăo o caminho das oposiçőes venezuelanas, deixando à Marina Silva e a Ciro Gomes a responsabilidade pelo embate eleitoral?

O que pasma e preocupa o cidadăo comprometido com a democracia representativa e com a coexistência de três poderes autônomos é, ao que tudo indica, o crescimento do PT, sem adversários que lhe façam frente. Suas figuras mais expressivas influíram significativamente na adoçăo de um programa que năo esconde os objetivos de implantaçăo de governo socialista-marxista.

Na primeira eleiçăo de Lula, a necessidade de aplacar desconfianças do empresariado e do eleitorado democrático resultou na Carta aos Brasileiros, que lhe garantiu a confiabilidade antes discutida. Agora, os altos índices de sua popularidade e o engajamento total em fazer a sucessora aparentemente consideraram dispensável a utilizaçăo de uma nova pele de cordeiro. Entretanto, tanto a candidata como seus principais colaboradores tęm passado que năo pode ser esquecido.

Com armas na măo, treinados que foram para a guerrilha, em Cuba e outros países, os atentados que praticaram constituem prova da periculosidade de sua ideologia, que năo escolhe caminhos para atingir o objetivo final de reviver aqui o fracassado comunismo. A bomba no do aeroporto de Recife, os seqüestros de embaixadores, os assassinatos do americano Charles Chandler à vista de sua esposa e filhos pequenos, do soldado Kozel que cumpria seu dever de sentinela de quartel, do tenente Alberto Mendes Júnior a coronhadas, depois de se ter oferecido refém para proteger seus subordinados, o "justiçamento" de companheiros caídos em desgraça, săo alguns dos muitos crimes cometidos.

É um passado de que năo se arrependem, até mesmo dele se orgulham. Seus nomes săo conhecidos, pelos cargos que ocupam ou ocuparam. Dilma, José Dirceu, Franklin Martins, Vanucchi, Marco Aurélio Garcia, Fernando Pimentel, Tarso Genro estăo em mais evidęncia, mas há centenas de outros que perseguem os mesmos objetivos, instalados em rendosas sinecuras a que foram guindados pelas benesses do atual governo.

Cabe, a todos os que năo desejam opositores fuzilados ou presos de consciência morrendo em greve de fome, como em Cuba, sem uma palavra de alento de nosso governo, que năo querem ver manifestaçőes populares dissolvidas à bala, como no Iră e na Venezuela, abrir os olhos e, mais do que isso, abrir a boca, para que o mesmo năo aconteça aqui.

Chegou a hora de explorar ao máximo a capacidade de penetraçăo da internet. É o amplificador que dá a todos o recurso para exercer o direito de crítica, interrogar candidatos, administradores, congressistas, dirigentes de partidos, membros do Judiciário e do Ministério Público, cobrar silęncios e omissőes da mídia, defender as idéias políticas em que acreditam.

. Já correm notícias de que o partido do ponto final, inspirado na campanha eleitoral de Obama, está se mobilizando para usá-la, em toda sua força de penetraçăo. É hora, pois, de fazerem o mesmo, e ainda mais, os que năo querem morrer condenados por sua própria consciência, os que se opőem à perda de garantias e direitos, configurada no Plano Nacional de Direitos Humanos e homologada no programa do PT.

É hora de fazer ouvir a voz da consciência

Um comentário:

  1. Tento fazer a minha parte desde 2000. Não sei se haverá tempo para reverter esta situação.
    BRASIL BRASILEIRO (http://www.brasilbrasileiro.pro.br)

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